Culturas

Com subsídio em adubos, safra de milho em Guabiruba é uma das melhores dos últimos anos

Cerca de 320 produtores plantaram milho em Guabiruba em 2017, o que garantiu uma das melhores safras dos últimos cinco anos. A maioria dos agricultores utilizarão os grãos colhidos para tratar os próprios animais ou venderão para produtores da região que farão o mesmo.

O secretário de Agricultura, Moacir Boos, afirma que foi possível recuperar as perdas do passado com a boa safra dos últimos cinco anos. Segundo ele, os produtores fazem a silagem e em seguida plantam a safrinha. “Nos últimos tempos estamos identificando a ampliação na área de plantio da safrinha”, observa.

O coordenador da Associação de Desenvolvimento Rural da cidade (Aderg), Ernesto Wippel, afirma que a procura pelo maquinário da entidade está sendo grande e que todos serão atendidos, como foi no plantio. “A gente colhe conforme a ordem de plantio”, destaca, referindo-se à disponibilidade do maquinário para os produtores. A secagem de grãos também está em ritmo acelerado.

Em 2017, a Secretaria de Agricultura do município entregou aos produtores 148 sacos de sementes de milho. Nas sementes foram investidos R$ 42,5 mil e nos fertilizantes R$ 52, 5 mil. Já o repasse para a Aderg totalizou R$ 159, 5 mil. A Associação disponibiliza o maquinário para preparação da terra, plantio e colheita à preço abaixo do mercado, além de realizar a secagem de grãos para os produtores.

São três os principais incentivos ofertados pelo poder público de Guabiruba aos agricultores: entrega de sementes gratuitas, subsídio de 40% no valor de ureia e adubo, além do repasse mensal para a Aderg, destinada a dar suporte ao agricultor com maquinários e secagem de grãos.

O produtor Carlos Correa, 55 anos, do bairro Aymoré, planta em Guabiruba há cerca de dez anos. Ele, que está fazendo silagem e usará o alimento para o gado, considera que a safra foi muito boa.

Mercado

Em 2017, os produtores venderam o saco de milho, em média, por R$ 60. Já neste ano, a expectativa é que o valor da bolsa não ultrapasse R$ 40, o que não é satisfatório para os agricultores. Por isso, muitos optam em fazer silagem, e não vender diretamente os grãos.

 

O Município, 12/01/2018

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