Entrevistas

Gerente de vendas da AGI Brasil, Romeu Amaral, em entrevista ao Globalfert traz informações sobre o mercado de manuseio de fertilizantes e suas novas perspectivas

Na entrevista de hoje, conversamos com o gerente de vendas da AGI, Romeu Amaral, trás informações sobre o mercado de maquinário utilizados em fertilizantes, as novas tecnologias e perspectivas que serão vista futuramente no setor e demanda desse setor.

Globalfert: Hoje nós recebemos o Romeu Amaral Junior, Gerente de Vendas da AGI Brasil, para uma conversa do mercado de equipamentos de manuseio de fertilizantes. Romeu gostaria de agradecer a sua presença e já começo pedindo para você contar um pouco sobre a AGI. Quais mercados vocês atendam, se são as pequenas ou as grandes misturadoras, se existe alguma estratégia para atender esses diferentes públicos?

Romeu Amaral: Bom dia, nós da AGI agrademos a oportunidade de está falando um pouco da nossa empresa. Sobretudo no que se concede a linha de equipamento para fertilizantes. Nosso público-alvo é todo o mercado brasileiro e latino-americano de manuseio de fertilizante. Quando eu falo manuseio, falo desde recepção, estocagem, expedição. Tudo que envolve o negócio de fertilizante, seja a nível de fazenda, para produtores grandes e médios, quanto para revendedores, distribuidores, operadores portuários, produtores de matéria-prima e os grandes misturadores. Então nós temos condições de está atendendo todo o seguimento do agro que atende fertilizantes.

Globalfert: Como você comentou a AGI atende toda a cadeia de manuseio com equipamentos usado desde a recepção da matéria-prima até a expedição do produto final. Nos últimos anos quais equipamentos tiveram as maiores demanda e quais acontecimentos contribuíram para isso?

Romeu Amaral: Diante de um detalhe muito importante do mercado de fertilizante que é a customização. Cada cliente, cada unidade nova que é construída, elas têm alguns requerimentos que acaba direcionando o projeto para uma customização total. Dificilmente você tem uma empresa que tem o mesmo projeto para várias unidades. Diante disso a AGI acabou se especializando em fornecer projetos focados basicamente qualidade, produtividade, redução de custo e segurança das pessoas que estão operando, logicamente esses padrões de segurança variam de país para pais. Além disso, a AGI tem essas características por um aspecto muito importante, ela tem mais de 53 anos trabalhando no desenvolvimento e na pesquisa das melhores soluções do mercado de fertilizantes e mundo a fora. Então assim, não é uma empresa que vem de outro segmento e passou a produzir equipamento de fertilizantes. Os nossos equipamentos eles são dimensionados para atender os mais altos padrões de robustez de acordo o nível de demanda do cliente, então com isso temos condições de prover soluções completas, desde o equipamento em si, como também o software de gestão da planta, nós temos o AGI Suretrack Manager Plant. Permitindo a gestão tanto de plantas de fertilizantes sólidos quanto de fertilizantes líquidos, com toda a integração de informações que o cliente precisa.

Globalfert: Você comentou que o software AGI Suretrack Manager Plant ele faz tanto a gestão de plantas com fertilizantes líquidos quanto de sólidos. Com isso eu gostaria de entender com você quais as principais diferenças entres os equipamentos de manuseio de líquidos e sólidos e qual tem a maior demanda?

Romeu Amaral: A maior demanda que temos hoje está ligada ao fertilizante sólido, maior mercado mundialmente falando é o de fertilizante sólido, então automaticamente os equipamentos de manuseio, mistura de fertilizantes sólidos são os mais demandados as diferenças entre os equipamentos está muito ligada ao estado físico de cada produto. Então assim normalmente nós temos o fertilizante líquido os equipamentos são tubulações, bombas, medidores de vazão, tanques de mistura e armazena etc. Enquanto a gente vai, olha para o mercado da parte de fertilizante sólidos, nós temos as moegas de descarga e abastecimento, dispositivos de medição, no caso balanças e pólvoras volumétricas, transportadores abertos e fechados, misturadores efetivamente, rosca sem fim que é o que os misturadores permite você saltar do processo de mistura com o martelada para um processo de mais alta produção, que é o processo contínuo efetivamente que tem o mínimo de perda durante a operação.

Globalfert: No início da nossa conversa, você comentou que a AGI não atende apenas o mercado brasileiro, mas também o mercado latino-americano e a AGI Global tem uma atuação nos sei continentes. Com isso eu queria que você contasse um pouco mais sobre as características do mercado brasileiro e como a AGI enxerga essas novas possibilidades?

Romeu Amaral: Vale aqui uma colocação importante a AGI é uma empresa ligada ao agronegócio. Nós temos a nossa plataforma de fertilizantes de atuação global, mas a AGI é uma empresa que atua na plataforma Grain (Grãos), Food (Alimentos), Feed (Rações) e Seed (Sementes), nós também atuamos na plataforma de equipamentos, alimentação, ração animal, parte de sementes e estocagem de grãos. Então assim, a atuação de todo o agro globalmente falando. Dito isso, olhando para o mercado de fertilizantes, o olho da AGI nesse mercado ele se faz presente e necessário pelo simples fato que temos uma demanda anual de 182 milhões de toneladas de fertilizantes. O Brasil consome pelo número projetados algo em torno de 36 milhões de toneladas, o que nos coloca em 4° lugar. Nós somos o 4° maior mercado e é um mercado em crescimento, os que estão em nossa frente são mercados maduros, que indica que são mercados que tem pouca possibilidade de crescimento. Então com esse detalhe, a AGI está sempre com bons olhos para esse mercado, e em 2016 a entrada da AGI no mercado brasileiro na plataforma Farm de armazenagem de sinos e agora na segunda etapa estamos entrando com a plataforma de fertilizantes.

Globalfert: As plataformas da AGI oferecem não apenas os equipamentos de manuseio, mas também todo o suporte operacional como o software de gestão. Essas tecnologias vão ser fundamentais para desenvolver o agronegócio brasileiro com isso em termos de inovação e equipamentos o que a gente pode esperar para os próximos anos?

Romeu Amaral: A parte de gestão da manipulação do dado dentro das propriedades, a interpretação desses dados para gerar uma informação e fornecer esse conhecimento, é o futuro do agronegócio. Tudo que tiver ligado a essas bases ela fortalece o negócio. Hoje normalmente quando se fala em fertilizantes nós procuramos equipamentos que sejam de fácil operação, tenham maior capacidade produtiva e baixos custo de manutenção são os três pilares importante. Além disso, baixo nível de exigência de mão de obra, quanto menos pessoas estiverem dentro das plantas de fertilizantes, menor o custo fixo, isso também impacta num produto com o preço mais competitivo na fórmula, então isso não é uma preocupação para o mercado de fertilizante. Aliado a isso, para que se consiga está redução na demanda de mão de obra, precisa-se de um nível mais auto de automação e controle, vindo os softwares de gestão, que irão gerar os relatórios que irão permitir uma gestão mais completa de toda operação. Controlando o estoque, não podemos esquecer o ponto de segurança do colaborador que é muito importante, então esses são os requerimentos dos produtos a partir de agora. Uma coisa interessante que vale ressaltar, o mercado brasileiro veio desenvolvendo equipamentos internamente que começaram com 45 t/hora de capacidade de produção, passando para 60 t/hora, 90 t/hora e hoje a maioria das empresas já demandas equipamentos de 120 t/hora, o que é interessante é que lá fora no exterior nós já temos equipamentos nos entregando 300 t/hora, 600 t/hora. Isso tem um impacto muito grande no custo final do produto, aumento a competitividade, reduzindo o custo do agricultor então são coisas que estão relativamente ligados. Isso que a AGI pode estar trazendo ao Brasil, esse nível de conhecimento, desenvolvimento de equipamento para auxiliar a indústria nacional a dar esse salto, a buscar níveis de produtividade maiores onde o maior beneficiado no fim das contas será o consumidor final. Esse é o maior ponto, então nós temos que cuidar do nosso negócio, do nosso colaborador e do nosso cliente, esse é o tripé que nós colamos. Uma das coisas que a AGI costuma tá trazendo pra esse mercado é a nossa ferramenta de Ifinance, linhas de créditos da própria AGI. Nós podemos financiar os nossos clientes, são coisas que a indústria de financiar o segmento são falados. Mas hoje nós temos condições aquele consumidor que imagina “Não vou fazer aquele investimento de melhorar, e melhorar o meu manuseio de fertilizantes, porque é um processo muito caro, demoram muito tempo”. Nós temos ferramentas customizada para cada nicho de mercado, onde temos condições de estar sentando-se com cliente, vendo a necessidade, adequando o pay back para ele, e ele passar a ter um equipamento que vai melhorar muito a produtividade dele.

Globalfert: Agradecemos a presença do Romeu, que trouxe informações que mostram que o consumidor desse mercado não estará desamparado. Não deixe de se inscrever na nosso newsletter, e sempre ficar atualizado com notícias do mercado de fertilizante.

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