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Consumo de adubos no paí­s deve crescer 3% em 2019, após recorde em 2018, diz Heringer

O consumo de fertilizantes no Brasil deverá aumentar 3% em 2019 marcando um novo recorde acima de 36,5 milhões de toneladas, após máxima histórica em 2018, o que sinaliza a força do agronegócio brasileiro, estimou nesta terça-feira a companhia do setor Heringer (FHER3.SA).

Para 2019, a Heringer avalia que a expectativa é de uma sazonalidade em linha com o ano de 2018, com aproximadamente 37% do total do volume do ano no Brasil sendo entregue no primeiro semestre, e 63% no segundo semestre.

No primeiro trimestre, observou a Heringer, empresa em processo de recuperação judicial, houve queda nos preços das matérias-primas de fertilizantes no mercado internacional, com a ureia recuando 9%, o MAP caindo 8%, e o cloreto de potássio ficando 1% mais barato.

Na véspera, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) citou a queda nos preços dos fertilizantes como fator positivo para negócios da próxima safra de soja, uma vez que melhora a relação de troca com a produção. O Mato Grosso, principal Estado agrícola brasileiro, é também o maior consumidor de adubos no país.

Em 2018, as entregas de fertilizantes por todas as empresas no Brasil, um setor dominado pela norte-americana Mosaic (MOS.N) e a norueguesa Yara (YAR.OL), marcaram o maior nível da história, somando 35,5 milhões de toneladas, alta de 3,1% ante 2017, de acordo com dados da Associação Nacional para a Difusão de Adudos (Anda) divulgados nesta semana.

Considerando que o Brasil compra no exterior a maior parte do fertilizante consumido, as importações brasileiras de fertilizantes intermediários em 2018 também foram as maiores já registradas, somando 27,5 milhões de toneladas, aumento de 4,5% ante 2017, segundo a Anda.

Enquanto isso, a produção nacional de fertilizantes no ano passado teve queda de 0,2%, para 8,17 milhões de toneladas, informou a Anda.

Reuter 14/05/2019

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