Yara investe US $ 85 milhões em dois complexos industriais
No município de Vallecaucano, em um terreno de 9 hectares estrategicamente localizado a 100 km do porto de Buenaventura e 30 da Cali, a multinacional construiu um terminal de última geração para armazenamento, mistura, embalagem e expedição de fertilizantes.
“É a maior planta própria desse tipo na América Latina, com uma capacidade de 66 mil toneladas de volume e 15 mil toneladas de sacos, além de um sistema de mistura com capacidade de 200 toneladas por hora”, explicou Federico de Vries, diretor de Yara Supply Chain para a América Latina.
Esta infraestrutura permitirá que a empresa centralize a operação de mistura e distribuição, com acesso às principais rotas para o norte, sul e interior do país. Atualmente, o trabalho está em um adiantamento de 50% e terminará em julho de 2018.
Quando estiver em uso, se um caminhão chegar, basta levantar a parte de trás para que o produto caia em uma tremonha que leva a uma correia transportadora automática, que a deixará em uma barraca onde eles vão cobrir e mantê-lo em condições ideais.
Da mesma forma, em Cartagena, a empresa realiza a modernização e expansão de sua fábrica. A injeção de capital vai em duas direções: uma das frentes é a planta norte, localizada no quilômetro 11 da estrada Mamonal, com um custo de US $ 27 milhões e consiste na substituição do cinto que transporta matérias-primas do porto Buenavista para a planta de produção, além da demolição e reconstrução de armazéns de matérias-primas, para dobrar sua capacidade.
A novidade é que ele é executado a 500 metros das adegas para o cais, atravessando abaixo da estrada Mamonal. O projeto começou em 2015 e terminará antes do final de 2017.
Com isso, a empresa duplicará a capacidade de download por dia, de 3.000 a 6.000 toneladas.
Além disso, as novas vinícolas são projetadas com padrões elevados para preservar os fertilizantes em perfeitas condições e mecanizadas para receber o produto da correia transportadora, passando de 35.000 a 70.000 toneladas de capacidade.
O segundo projeto da costa é a construção da planta sul de Mamonal, com um custo adicional de US $ 22 milhões.Lá estão fazendo um novo terminal de última geração para armazenamento e mistura de fertilizantes premium. Seu sistema de misturas físicas e embalagens terá uma capacidade de 500 toneladas por dia, e o sistema de armazenamento, 25.000 toneladas a granel e 8.000 em sacos. O terminal funciona na planta é de 85% e também culminará este ano.
O mercado de fertilizantes no país move 1,6 milhão de toneladas e a Yara tem 46%, ou seja, fornece mais ou menos 750 mil toneladas. Seu plano com a nova infra-estrutura é continuar a crescer em participação, especialmente em produtos diferenciados ou premium, que trazem mais rentabilidade para o agricultor e a empresa.
“Se você colocar um bom fertilizante na cultura, cresce melhor e, em caso afirmativo, vende melhor”, acrescentou De Vries. O foco no país são os produtos para fazer mais produzir as culturas de café, capim, batata e palmeira.
O Diretor Regional da Cadeia de Suprimentos – a responsabilidade que exclui o Brasil – ressaltou que essa infra-estrutura facilitará o cumprimento de seus planos de penetração, de modo que a logística não seja um gargalo. Ele enfatizou que, para sua empresa-mãe, a Colômbia é estratégica entre os 16 mercados que serve na América Latina, área que entrou em 2012 com a compra da empresa de fertilizantes Abocol. Uma das razões é que aqui é o hub regional, mas também a localização estratégica.
A expectativa é que o setor cresça no nível local entre 1% e 1,5%, enquanto a empresa aumenta a distribuição de produtos diferenciados em mais de 2%.
Portafolio, 12/10/2017
