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Crescem exportações de fertilizantes do Egito para o Brasil

As exportações do Egito somaram US$ 5,1 bilhões no segundo trimestre do ano fiscal 2016/17, um aumento de 18,6% em relação ao mesmo período do ano fiscal anterior, segundo dados divulgados neste domingo (25) pelo Banco Central do país árabe. O ano fiscal do Egito vai de 1º de julho a 30 de junho. As informações foram publicadas pelo site do jornal egípcio Al Ahram.

De acordo com o banco, houve crescimento significativo nas vendas externas de setores importantes, como o de petróleo e derivados, cujos embarques renderam US$ 1,4 bilhão. As exportações de itens manufaturados somaram US$ 2,5 bilhões, e as de semimanufaturados, US$ 882,4 milhões.

As vendas para países árabes renderam US$ 1,7 bilhão, para a União Europeia, US$ 1,5 bilhão, para países europeus que não integram o bloco, US$ 454,7 milhões, para a Ásia, US$ 483,3 milhões, para os Estados Unidos, US$ 356,6 milhões, para nações africanas não árabes, US$ 155,4 milhões, e para os demais destinos, US$ 483,3 milhões.

O único recuo no período ocorreu nas vendas do Egito à Rússia e à Comunidade de Estados Independentes (ex-URSS).

Para o Brasil, o Egito exportou o equivalente a US$ 29,5 milhões no segundo trimestre do ano fiscal 2016/17, um acréscimo de 18% em comparação com o mesmo período do ano fiscal anterior. Os principais produtos embarcados foram fertilizantes, azeitonas e fios de algodão.

Segundo o Al Ahram, em março o Ministério da Indústria e Comércio divulgou estratégia que tem por objetivo quase dobrar as exportações do país até 2020, dos atuais US$ 19 bilhões para US$ 34 bilhões. O plano prevê adoção de novas políticas, busca por novos mercados para produtos como cimento, itens agrícolas, confecções, material de construção, produtos químicos e itens eletrônicos.

Em novembro do ano passado, o Banco Central do Egito adotou um regime de câmbio flutuante frente à falta de dólares no país e ao derretimento das reservas internacionais. Isso provocou uma desvalorização da libra egípcia para em média 18 libras por dólar, contra 8,88 libras por dólar antes da mudança do sistema de câmbio. Em tese, a moeda local mais barata favorece as exportações.

 

ANBA, 26/06/2017

 

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