Culturas

Verde Potássio revoluciona uso de fertilizantes no setor cafeeiro

Produzir o tradicional cafezinho mineiro, porém mais saboroso e com mais qualidade. Esse foi o objetivo da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) quando começou a realizar testes com o fertilizante TermoPotássio (TK) em substituição ao cloreto de potássio na produção cafeeira no Estado. E, de acordo com anúncio divulgado no último mês de setembro, os resultados foram extremamente satisfatórios, além até do que o esperado. Os testes foram feitos na Fazenda Experimental da Epamig em Patrocínio, sob a supervisão dos pesquisadores Paulo Tácito Gontijo Guimarães e Kaio Gonçalves Dias Lima.

Produzido pela empresa Verde Fertilizantes, o TermoPotássio apresentou-se como forma eficiente de fornecimento de potássio, bem como apresentou elevados níveis de fornecimento de outros nutrientes, como cálcio, magnésio e silício. Os estudos apontaram que o fertilizante também atua no aumento de disponibilidade de fósforo e corrige a acidez do solo em que for utilizado. Além disso, por não possuir cloro em sua composição (ao contrário do cloreto de potássio), o TK não incide para que a qualidade do café seja prejudicada, ao contrário dos produtos utilizados anteriormente.

O TermoPotássio é composto por potássio, cálcio (Ca=22%), silício (Si = 17%) e magnésio (Mg =1%), nutrientes vitais e essenciais para o desenvolvimento das plantas. Outro componente importante é a granulometria farelada fina, com baixa solubilidade em água, com liberação gradual dos nutrientes no solo, permitindo atender as necessidades nutricionais das plantas e também um efeito residual no solo.

O Brasil importa mais de 90% do potássio que consome, sendo o quarto item da pauta de importações. Em Minas Gerais, cerca de um terço do consumo de potássio é destinado à cultura cafeeira. Anualmente, cerca de meio bilhão de reais é gasto por cafeicultores brasileiros na compra de fertilizantes potássicos.

BHaz, 24/10/2013

Artigos relacionados

Verifique também
Fechar
Botão Voltar ao topo