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Embrapa inicia negociações no Marrocos

Rabat – A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ( Embrapa ) poderá abrir uma unidade no Marrocos, nação árabe do Norte da África. O assunto fez parte das conversas do presidente da Embrapa, Celso Moretti, durante sua visita ao país na semana passada, acompanhando uma missão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O presidente da Embrapa pode retornar ao Marrocos no próximo mês para dar continuidade às negociações.

De acordo com informações divulgadas por Moretti à ANBA, a Embrapa já tem parceria com a Universidade Politécnica Mohamed VI do Marrocos. A instituição trabalha com pesquisa aplicada e inovação e coopera com a Embrapa na área de bioinsumos. Insumos biológicos são produtos ou processos agroindustriais desenvolvidos a partir de enzimas, extratos, microrganismos e outros insumos, destinados ao controle biológico de pragas e ao crescimento de plantas.

Com a abertura da unidade da Embrapa no Marrocos, a cooperação poderá ser ampliada para outras áreas. Segundo Moretti, a missão é o desenvolvimento conjunto de tecnologia. A idéia é que o Brasil ajude o Marrocos na segurança alimentar e o Marrocos ajude o Brasil a estudar fósforo no solo . A Universidade Politécnica Mohamed VI trabalha nessa área com a indústria marroquina de fosfatos OCP, visitada pela missão brasileira na semana passada.

Atualmente, a Embrapa tem duas instalações no exterior, uma nos Estados Unidos e outra na França, e está em negociações para abrir uma base nos Emirados Árabes Unidos. É uma empresa pública brasileira vinculada ao MAPA, com papel essencial no desenvolvimento da agricultura brasileira, gerando ganhos de produção e produtividade ao longo dos anos desde sua fundação.

A missão da qual o presidente da Embrapa participou passou pelo Egito, Jordânia e Marrocos e teve como foco buscar alternativas para o fornecimento de fertilizantes ao Brasil. Celso Moretti assinou um Memorando de Entendimento (MoU) no Egito entre a Embrapa e o Centro de Pesquisa Agropecuária (ARC), prevendo cooperação em melhoramento genético, sanidade animal e vegetal, mudanças climáticas, irrigação e gestão da água e intercâmbio de pesquisadores.

Fonte: MENAFN – Agência de Notícias Brasil- Árabe (ANBA)

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