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Empresa alemã de insumos agrícolas DVA Agro abrirá primeira fábrica no Brasil

A multinacional alemã DVA Agro, que produz e comercializa insumos para proteção de cultivo e nutrição vegetal, inaugura hoje a primeira fábrica no Brasil, em Indaiatuba, interior de São Paulo. Junto com a unidade, a empresa abrirá um centro global de pesquisa e desenvolvimento, também no segmento de bioinsumos.

O investimento no complexo foi de cerca de R$ 12 milhões, em uma área de mais de dois mil metros quadrados, que serão utilizados para a fabricação de 10 milhões de litros de adjuvantes por ano. As substâncias são, em geral, adicionadas a fertilizantes para formar uma calda na pulverização que melhora a função do adubo.

A unidade brasileira terá 30 funcionários dedicados à produção de uma linha de adjuvantes foliares e de solo, e de fertilizantes potássicos que servem para desenvolver outras formulações no país. Em breve, produtos biológicos para estimulação e nutrição vegetal também poderão ser formulados no local para, à priori, atender a demanda latino-americana.

Segundo antecipou ao Valor o diretor da DVA Brasil, Fernando Fernandes, a planta faz parte de um plano de expansão e fortalecimento na América Latina, com a segunda fábrica no continente. A primeira delas fica na Argentina voltada à produção de defensivos agrícolas de origem sintética.

No Brasil, a empresa retomou as atividades administrativas em 2021, após um hiato de cinco anos. Na época, apostava em um faturamento tímido de R$ 7 milhões. No entanto, a companhia não revelou o faturamento de 2023.

De acordo com a diretora global de pesquisa e desenvolvimento e da linha de adjuvantes e especialidades químicas, Natália Gonçalves, grande parte das especialidades químicas da empresa passará a ser produzida no Brasil. “Produtos fabricados aqui serão exportados para os outros 53 países em que atuamos, o que justifica a expansão das operações”, destacou em comunicado.

A multinacional possui outras duas fábricas na Espanha para desenvolvimento de bioestimulantes fisiológicos e biodefensivos com mais dois centros de pesquisa também no país ibérico para desenvolvimento de bioinsumos.

GloboRural, 30/01/2024.

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