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EUA anunciam medidas para reduzir custos de insumos agrícolas e ampliar exportações

Durante o Agriculture Outlook Forum, realizado em Kansas City, a Secretária de Agricultura dos Estados Unidos, Brooke L. Rollins, anunciou uma série de ações do governo federal para aliviar os custos crescentes dos insumos agrícolas e ampliar as oportunidades de exportação para os produtores norte-americanos.

Desde 2020, os custos com fertilizantes nas fazendas dos EUA aumentaram 37%, segundo Rollins. Os preços das sementes subiram 18%, combustíveis e óleos 32%, e os pagamentos de juros 73%. Os custos com mão de obra também cresceram 47%, impulsionados, em parte, pelas taxas salariais do programa de trabalhadores sazonais H-2A.

Para enfrentar esses desafios, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) firmou um memorando de entendimento com o Departamento de Justiça, com o objetivo de reforçar a fiscalização antitruste nas cadeias de suprimentos agrícolas. A medida permitirá uma análise mais rigorosa das condições de concorrência nos mercados de fertilizantes, sementes, combustíveis e equipamentos.

Além disso, o USDA anunciou a descontinuação da Farm Labor Survey, que era utilizada para definir as taxas salariais do programa H-2A. A agência está colaborando com os Departamentos de Trabalho e de Segurança Interna para revisar as regras do programa, buscando torná-lo mais acessível e menos oneroso para os produtores.

O USDA já distribuiu mais de US$ 8 bilhões a cerca de 560 mil produtores por meio do Emergency Commodity Assistance Program (ECAP), e planeja liberar mais US$ 2 bilhões nesta semana, cobrindo praticamente todas as solicitações elegíveis para a safra de 2024. Pagamentos adicionais também foram realizados por meio de programas de auxílio a pecuaristas e de alívio a desastres.

Fertilizer Daily, adaptado GlobalFert, 06/10/2025.

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