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Governo boliviano favorece a produção interna de fertilizantes com isenções fiscais

O governo boliviano irá fornecer subsídios fiscais para instalações industriais com produtos direcionados ao setor agrícola. Os incentivos fiscais já são válidos e permanecerão em vigor até 31 de dezembro de 2024.

Segundo a vice-ministra da Comunicação Gabriela Alcón, em 2024 serão vistos os resultados da política de industrialização com substituição de importações, que inclui a construção e operação de mais de 150 indústrias, das quais duas já estão em pleno funcionamento e começam a consolidar a “economia de base ampla.

Até o momento foram entregues a Planta NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) para produção de fertilizantes granulados, em Cochabamba, e a Planta Industrial de Carbonato de Lítio, em Llipi, no sudoeste do departamento de Potosí, explicou à imprensa.

Para produzir NPK, a Empresa Boliviana de Industrialização de Hidrocarbonetos (EBIH) obterá a matéria-prima dos Depósitos Fiscais de Petróleo da Bolívia, das corporações dos Depósitos de Lítio Bolivianos e das pedreiras de Cochabamba.

Este projeto exigiu um investimento de 9 milhões de dólares e tem capacidade de produção de cerca de 60 mil toneladas por ano de NPK e ureia granulada de liberação lenta, dois fertilizantes de alta demanda no mundo.

Segundo as autoridades bolivianas, esta produção cobrirá inteiramente a procura do país, razão pela qual este insumo deixará de ser importado.

Já inaugurada no último dia 15 de dezembro, a Planta Industrial de Carbonato de Lítio foi construída ao custo de quase 109 milhões de dólares, e quando estiver em plena capacidade fornecerá anualmente cerca de 15 mil toneladas do composto.

O Vice-Ministro Alcón disse à imprensa que existem muitos outros projetos que na prática mostrarão a partir dos primeiros meses de 2024 o objetivo perseguido pelo Governo.

Prensa Latina, 08/01/2023

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