Leilão de equipamentos da Planta de Amônia em Uberaba é tema de audiência pública na ALMG
O leilão de equipamentos da Petrobras que seriam utilizados na implantação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados 5 (Planta de Amônia), em Uberaba, será o tema de uma audiência pública às 14h30, no Plenarinho II, em Belo Horizonte, nesta terça-feira (14). A audiência é organizada pelas Comissões de Minas e Energia e de Agropecuária e Agroindústria. O leilão seria realizado neste mês, mas foi adiado.
O requerimento para realização da audiência pública é de autoria do presidente da Comissão de Agropecuária e Agroindústria, Antonio Carlos Arantes (PSDB), do presidente da Comissão de Minas e Energia, João Vítor Xavier (PSDB), e do deputado Duarte Bechir (PSD).
O prefeito de Uberaba, Paulo Piau, é um dos convidados que já confirmaram presença no evento. Desde o anúncio do leilão, divulgado no dia 19 de outubro no Diário Oficial da União, e da publicação do edital de leilão, Piau tem reivindicado que os equipamentos sejam vendidos de forma conjunta, a fim de viabilizar a retomada do projeto por outro investidor.
A venda avulsa dos ativos, na avaliação do prefeito, inviabiliza definitivamente a implantação da fábrica, o gera prejuízo à região de Uberaba. Piau também mostrou preocupação durante reunião no dia 24 de outubro com o presidente da República, Michel Temer. Conforme Piau, Temer se mostrou surpreso com a decisão da Petrobras e que, mediante todo material apresentado, ofício e informações, ele determinou que os ministros entrassem no processo para verificar a situação junto à empresa.
No começo de novembro, o prefeito teve reunião com a direção da Petrobras e anunciou que conseguiu a prorrogação do leilão. A área jurídica da estatal vai definir a nova data e, enquanto isso, um grupo de trabalho vai desenvolver um estudo mostrando a viabilidade do projeto. Segundo Paulo Piau, será apresentado o estudo demonstrando o interesse da iniciativa privada no projeto, bem como sua viabilidade.
A fábrica de amônia em Uberaba foi um projeto da Petrobras para alavancar a produção de fertilizantes em uma das principais regiões agrícolas do país. As obras foram suspensas no primeiro semestre de 2015.
G1, 13/11/2017
