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Petrobras mantém cronograma de retomada da UFN3 e deve anunciar em breve os próximos passos da fábrica

A Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3) da Petrobras segue dentro do cronograma de retomada em Três Lagoas. A expectativa é que, até o final do ano, o Conselho de Administração da Petrobras aprove a contratação e faça a licitação para o reinício das obras, que tem custo estimado de conclusão de US$ 800 milhões.

O assunto foi discutido esta semana pelo governador do Estado, Eduardo Riedel, que esteve na sede da Petrobras, durante reunião com a presidente da estatal, Magda Chambriard, no Rio de Janeiro (RJ). Ele esteve acompanhado do secretário de Estado de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovaçao (Semadesc), Jaime Verruck, da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e da diretora-presidente da MSGÁS, Cristiane Schmidt.

Durante o encontro foram tratadas as principais questões envolvendo a UFN3 e discutido o andamento da situação da fábrica, que deve ter os próximos passos para sua retomada anunciados nos próximos meses pela companhia, a principal estatal brasileira.

O secretário Jaime Verruck lembrou que a obra estratégica para o Mato Grosso do Sul continua mantida. “O próximo passo é a aprovação pelo Conselho de Administração da Petrobras do processo licitatório pra iniciar as obras. Existe uma estimativa inicial de US$ 800 milhões para concluir a UFN3. Por isso acreditamos que até o final do ano o Conselho de Administração irá aprovar esta contratação e depois a licitação. Então foram notícias muito positivas”, acrescentou.

A conclusão das obras e funcionamento da UFN3 é muito aguardada pela população e autoridades do Mato Grosso do Sul devido a sua importância para fortalecer a economia da região, com geração de empregos e aumento de renda, além de impulsionar as atividades econômicas no município de Três Lagoas.

Na época o valor orçado era de R$ 3,9 bilhões, sendo projetada para ser a maior fábrica de fertilizantes da América Latina. Um dos objetivos do empreendimento era reduzir a dependência do Brasil na importação do produto nitrogenado, dando mais autonomia nacional no setor de fertilizantes. O projeto previa o consumo de 2,3 milhões de m³ de gás natural por dia, fazendo a separação e os transformando em 3,6 mil toneladas de ureia e até 2,2 mil toneladas de amônia.

Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC) – Governo MS, 17/10/2024.

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