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Bolívia assina acordos de exportação de hidrocarbonetos com Brasil e outros países

A Bolívia consolidou sua posição na América do Sul assinando acordos de exportação com vários países da região, como Argentina, Brasil e Paraguai durante o 7º CONGRESSO INTERNACIONAL YPFB INTERNATIONAL OIL & GAS 2017.

Durante a reunião, organizada pela YPFB, a estatal e o Ministério dos Hidrocarbonetos da Bolívia assinaram 12 acordos para a exploração e exportação de gás natural e gás de petróleo liquefeito com várias das maiores empresas do mundo no setor. 

Os dois também assinaram cinco memorandos de entendimento com o Ministério da Indústria e Comércio do Paraguai e a empresa Petropar; E outros acordos com a Mato Grosso Gás, do Brasil, Refinor da Argentina, para a venda de gás natural e gás de petróleo liquefeito (GLP) e com Gazprom da Rússia para exploração nas áreas de Vitacua e La Ceiba.

O ministro dos Hidrocarbonetos, Luís Sanchez, sublinhou que a Bolívia pode garantir o abastecimento dos mercados desses recursos, GLP e ureia ao Brasil, Paraguai, Argentina e até mesmo no Peru nos próximos anos, porque têm uma capacidade de 10 trilhões de pés cúbicos para Nacional e internacional até 2030. 

Ele também anunciou que, de 2018 a 2020, planejam investir cinco bilhões de dólares nos mais de 30 projetos de exploração e exportação de gás e ureia da Bolívia. 

O ministro da Indústria e Comércio do Paraguai, Gustavo Leite, enfatizou que a ureia beneficiará a economia agrícola boliviana e paraguaia sobre os custos de compra de fertilizantes nas nações europeias.

Entre os projetos de industrialização está a fábrica de amônia e ureia, localizada em Bulo Bulo, departamento de Cochabamba, que produziu até 30 mil toneladas de fertilizantes. 

O vice-diretor de desenvolvimento de negócios da Gazprom, Vladimir Ilyanin, e outras personalidades distintas do Reino Unido e do Brasil também deram os principais discursos. O congresso YPFB foi fundamental para a compreensão dos aspectos indispensáveis da Bolívia como um país forte em competição no mundo dos hidrocarbonetos devido à sua posição geográfica, capacidade de produção e preços; Além da segurança legal e fiscal oferecida por esse país para investimentos, concluiu Sánchez.

 

Prensa Latina, 18/08/2017

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