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Lucro da Yara cai 39,74% no terceiro trimestre, para US$ 265,2 mi

A companhia de fertilizantes Yara reportou lucro líquido de 1,569 bilhão de coroas norueguesas (US$ 265,2 milhões) no terceiro trimestre, queda de 39,74% ante os 2,604 bilhões de coroas norueguesas (US$ 440,2 milhões) registrados em igual período de 2012. O lucro por ação foi de 5,65 coroas, ante 9,25 coroas do terceiro trimestre do ano passado. O desempenho da companhia ficou abaixo da média esperada por 18 analistas ouvidos pela FactSet, que projetavam lucro líquido de 1,69 bilhão de coroas norueguesas (US$ 285,3 milhões).

O lucro antes de juros e impostos (Ebitda) diminuiu para 3,307 bilhões de coroas norueguesas (US$ 558,3 milhões) no terceiro trimestre do ano, ante 4,103 bilhões de coroas norueguesas (US$ 692,8 milhões) registradas em igual intervalo de 2012.

A receita da companhia 20,607 bilhões de coroas norueguesas (US$ 3,47 bilhões), queda ante as 20,817 bilhões de coroas (US$ 3,51 bilhões) registradas no terceiro trimestre de 2012. As entregas globais de fertilizantes da companhia avançaram 17% ante igual período de 2012, resultado do aumento das vendas no Brasil após a inclusão dos volumes da Bunge no Brasil, comprada pela companhia norueguesa. No País, as vendas de NPK quase dobraram, segundo a Yara.

“Nossas entregas estão fortes fora da Europa, incluindo o Brasil, onde nós completamos a aquisição do negócio de fertilizantes da Bunge e a integração está encaminhada. Nossas margens foram menores em geral, enquanto o prêmio para o valor adicionado manteve-se robusto”, Jorgen Ole Haslestad, presidente e CEO da companhia.

De forma geral, as entregas do fertilizante NPK caíram 6%, com a menor demanda da Europa no final do trimestre, e não foram compensadas pela demanda firme da Ásia. As entregas do insumo a base de nitrato recuaram 2% no período – 4% na Europa, mas com incremento no continente americano. As vendas de ureia avançaram 13% no período, comparado a igual intervalo de 2012. Mas os preços da ureia recuaram 24%, enquanto os valores do nitrato e do NPK recuaram 7% e 4% respectivamente.

Estadão, 18/10/2013

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