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Relação comercial entre Brasil e Rússia movimenta US$ 4,3 bi ao ano; fertilizante é o principal item exportado para o Brasil

Dois países de extensão continental, Brasil e Rússia aprofundaram as relações bilaterais nos últimos anos. A parceria comercial, cada vez mais intensa, movimentou US$ 4,3 bilhões no ano passado com exportações e importações de bens. A partir de terça-feira (21), o presidente da República, Michel Temer, cumpre agenda oficial em Moscou.

Com limitações climáticas causadas pelo longo e intenso período de frio, os russos precisam se abastecer com produtos de outros países. Carnes, sementes, açúcares, produtos de confeitaria e preparações alimentícias diversas estão entre os itens mais exportados para a Rússia. Em 2016, 60% do que eles importaram de proteína animal veio do Brasil.

Neste cenário de adversidade climática, os produtores brasileiros têm atendido a essas demandas. O País, agora, tenta ampliar e diversificar a pauta de produtos que compõe a troca comercial entre as duas nações, principalmente no segmento agropecuário.

Investimento no Brasil

Ao mesmo tempo, adubos e fertilizantes são as mercadorias russas mais vendidas ao Brasil. Além deles, combustíveis minerais, alumínio, ferro fundido, entre outros itens fazem parte de uma longa pauta de produtos no comércio bilateral.

Os russos também têm ampliado os investimentos no setor produtivo brasileiro. Apenas nos quatro primeiros meses de 2017, o investimento deles no País já é 329% maior que o registrado em todo o ano de 2016 – saltou de US$ 8 milhões no ano passado para US$ 35 milhões entre janeiro e abril deste ano.

Com a viagem de Michel Temer, o País pode oferecer à Rússia ainda mais oportunidades de investimentos no setor produtivo. O Projeto Crescer, que tem o objetivo de ampliar a infraestrutura brasileira, será apresentado como uma das possíveis portas de entrada para os investimentos russos no Brasil.

 

Planalto, 17/06/2017

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