Negócios

Vale economiza US$ 249 milhões no 1º semestre

A Vale conseguiu reduzir os custos e as despesas em US$ 249 milhões, na comparação entre os primeiros semestres de 2013 e 2014. No segundo trimestre deste ano, a economia chegou a US$ 31 milhões em relação ao mesmo período de 2013, apesar da parada programada para manutenção em Sudbury, no Canadá, e dos custos adicionais associados à interrupção da produção em Nova Caledônia.

Segundo relatório de resultados financeiros trimestrais, divulgado hoje (31), o valor de US$ 249 milhões foi calculado após um ajuste de efeito não recorrente de US$ 244 milhões, que são referentes a vendas antecipadas de ouro a preço pré-fixado.

O valor líquido por depreciação diminuiu em US$ 144 milhões, ou 25,3%, na comparação entre os seis primeiros meses de 2013 e 2014, valor acima da meta de redução de 10%. Os custos com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) diminuíram em US$ 22 milhões, ou 6,7%, e as despesas pré-operacionais e de parada foram reduzidas em 39,9%, o equivalente a US$ 282 milhões. Segundo a Vale, o valor ainda está abaixo da meta de redução, que foi estabelecida em 50%.

“Acreditamos que, com a retomada do ramp-up na Vale Nova Caledônia, que está operando com duas autoclaves desde a semana de 21 de julho, estaremos no caminho para atingir a meta de redução de 50% das despesas pré-operacionais e de parada”, afirma a empresa no relatório.

No segundo trimestre, o custo dos produtos vendidos foi de US$ 6,081 bilhões, o que significou uma queda de US$ 122 milhões em relação ao trimestre anterior. De acordo com a Vale, o principal fator para a queda no custo, após os ajustes de volume e variação cambial, foi a diminuição dos custos com materiais. A redução refletiu custos mais baixos nos negócios de carvão e metais básicos.

Já as despesas alcançaram US$ 826 milhões, no acumulado de abril a junho, uma redução de 7,4% em relação ao trimestre anterior e queda de 28,9% na comparação com o mesmo período do ano passado.

As despesas pré-operacionais e com parada representaram 32,0% das despesas totais, aumentando de US$ 248 milhões, no primeiro trimestre, para US$ 264 milhões no segundo. Os valores refletem, principalmente, as despesas de parada para manutenção em Sudbury e as despesas pré-operacionais na Nova Caledônia, que totalizaram US$ 137 milhões no segundo trimestre deste ano.

As despesas com P&D totalizaram US$ 160 milhões no segundo trimestre deste ano, US$ 15 milhões acima dos US$ 145 milhões do trimestre anterior. As despesas de P&D no segmento de ferrosos alcançaram US$ 68 milhões; no segmento de metais básicos, US$ 35 milhões; de fertilizantes, US$ 19 milhões; de carvão, US$ 2 milhões; e outros, US$ 36 milhões.

Notícias de Mineração, 31/07/2014

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