Produção

Aguia descobre nova área de fosfato

A Aguia Resources descobriu uma nova área de mineralização de carbonatitos no projeto de fosfato Três Estradas, no Rio Grande do Sul.

A Aguia Resources disse na última quinta-feira (16) que descobriu uma nova área de mineralização de carbonatitos no setor sudeste do projeto de fosfato Três Estradas, no Rio Grande do Sul. A descoberta pode alterar positivamente os resultados econômicos do empreendimento. A nova área se estende da superfície até 100 metros de profundidade e tem potencial para se estender por 500 metros ao longo da camada mineralizada.

“Até o momento, 11.334 metros de sondagem, ou 100% do plano original, foram concluídos. Quatro plataformas de sondagem continuam a operar na área e 1.000 metros de sondagem estão sendo executados para ampliar os excelentes resultados e potencialmente expandir os recursos atuais”, diz a nota enviada hoje à Bolsa de Valores da Austrália.

“Os recentes desenvolvimentos de nossa campanha de sondagem são excepcionais, uma vez que descobriram novas mineralizações em uma sondagem detalhada, o que pouco comum”, disse o diretor técnico do empreendimento, Fernando Tallarico, em nota.

Segundo ele, a descoberta tem potencial para alterar os resultados dos estudos econômicos. “Ela [a descoberta] pode acrescentar carbonatitos próximo à superfície e assim reduzir a relação estéril-minério. Parte da nova zona mineralizada na verdade aflora dentro da cava planejada e, como tal, vai substituir rejeito por minério potencial quando for incorporada ao novo modelo do depósito”.

O resultado prático dessa descoberta é que os gestores da Aguia decidiram ampliar a campanha de sondagem com algo entre 1.500 e 2.000 metros para mapear a extensão e espessura dessa nova área de carbonatitos. “O impacto potencial dessa nova zona pode ser muito significativo para o projeto como um todo uma vez que pode acrescentar toneladas de carbonatitos que estão na superfície ao modelo, o que possivelmente vai influenciar o projeto da cava, reduzir a relação estéril-minério e, no final das contas, reduzir os custos de lavra”, diz o comunicado.

 

Notícias de Mineração, 21/02/2017

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