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Governador anuncia o fim do impasse do gasoduto com gás vindo de Betim

Governador Antonio Anastasia desembarcou, ontem (29), no Aeroporto Mário de Almeida Franco para anunciar o fim do impasse envolvendo o gasoduto de Uberaba, que estava inviabilizando também a fábrica de amônia da Petrobras. Ele lembrou que a presidente Dilma Rousseff esteve em Uberaba na abertura da ExpoZebu e se comprometeu com a fábrica de fertilizantes, mas esse trabalho começou há muito anos com o vice-governador José Alencar, já que a cidade não estava nos planos da Petrobras. “A empresa vem cumprindo fielmente o seu compromisso e nós também, porque desapropriamos a área, obtivemos a licença, mas surgiu um empecilho, que foi o parecer da Agência Nacional de Petroléo (ANP) discutindo a natureza do gás (transporte ou distribuição), primeiramente que viria do Estado de São Paulo. Contudo, essa questão, agora, é passado”, declarou.

Em meio a tantas dúvidas, o governador revelou que começaram a ficar perdidos no meio de tantos pareceres infindáveis e acabou chegando à conclusão de que, se ficassem presos nessa armadilha, poderiam perder a fábrica de amônia, o que seria inviável e inadmissível. Então, conversando com o presidente da Cemig e com a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, começaram a trabalhar para buscar uma solução para o gasoduto e conseguiram chegar à conclusão de que o gás ficará mais caro, mas virá de Betim, percorrendo 457 km. “Tivemos uma reunião com a Petrobras essa semana, na qual ficou definido que essa proposta será implementada. O que significa que teremos um gasoduto totalmente mineiro”, ressaltou.

Na oportunidade, o governador ressaltou que a planta de amônia é muito importante não somente para Uberaba e o Estado, mas para todo o país. Por isso, foi assinado o protocolo de intenções entre o governo e a Petrobras estabelecendo todos os prazos e cronograma dos investimentos (planta de amônia e gasoduto), que serão construídos simultaneamente. “Essa decisão foi tomada exatamente com base na necessidade de termos o gasoduto construído para viabilizar a planta de amônia. Inclusive, com essa proposta apresentada, vamos ter uma calibragem de gás maior do que se tivéssemos trazido de São Paulo, porque serão 3 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural, combustível suficiente para abastecer a fábrica e outros empreendimentos industriais dessa região. Esse investimento faz parte do plano estratégico do governo e, ao mesmo tempo, é a solução para o gasoduto”, garantiu.

Jornal de Uberaba, 30/11/2013

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