Produção

Governo argentino ganha tempo para reativar projeto de potássio da Vale

Enquanto a consultoria Hatch – contratada pela Vale para reengenharia do projeto Potássio Rio Colorado – continua a analisar as possibilidades reais para ativá-lo nas atuais condições de mercado, esta semana vai ser uma reunião sobre o potencial de uma linha férrea necessária para o transporte da matéria-prima. 

Assim, começa uma das propostas do governo argentino para reduzir ainda mais os custos do empreendimento e facilitar a chegada de um novo investidor que está disposto a fornecer cerca de 1.500 milhões de dólares. Inicialmente, a Vale havia prometido fazer toda nova rota ferroviária, mas depois foi interrompida devido aos altos custos envolvidos. 

De acordo com informações oficiais divulgadas, “o estudo, visa ajustar o design original do projeto para torná-lo viável nas atuais condições de mercado, reduzindo sua capacidade de produção de 4 milhões de toneladas por ano para 1.400.000 toneladas por ano”.

Se conseguir investidores, a Vale deverá efetuar o projeto dentro dos 60 dias após a entrada em vigor do acordo assinado com o novo investidor.

Em suma, a empresa ganhou tempo para tentar manter o controle de todo o dinheiro investido no projeto e o governo argentino, a possibilidade de lançar um empreendimento que garante emprego e royalties.

A Mosaic, que comprou a divisão de fertilizantes da Vale, tem a opção de adquirir também o projeto Rio Colorado. A empresa está em processo de conhecer melhor as possibilidades do negócio na Argentina. 

 

Grupo Uno, 10/01/2017

 

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