Produção

Mineira Satis investe em tecnologias e em nova fábrica

Com fábrica em Araxá, no Alto Paranaíba, a Satis, fabricante de produtos de nutrição vegetal, investiu pesado em novas tecnologias de fertilizantes para plantas via folha, e, agora, se prepara para construir uma nova fábrica e exportar os produtos feitos em Minas Gerais. “Nos últimos anos, desde 2006, a empresa vem crescendo 15% ao ano, e a nossa perspectiva é que ela passe a crescer 30% ao ano a partir de 2015, devido às tecnologias e pesquisas realizadas”, afirma o presidente da Satis, José do Nascimento Ribeiro.

Quanto ao parque fabril, Ribeiro diz que ele será instalado também em Araxá. A fábrica atual tem 2.000 m² e a segunda unidade terá 14 mil m². Vai demandar investimento de R$ 2 milhões na primeira etapa. Em março do ano que vem está programado o início da construção da segunda fábrica da Satis.

Com um portfólio de mais de cem formulações para atender à demanda das culturas de todo o país, a novidade da Satis é uma linha de produtos especiais. Um deles, o Mathury, age na maturação de frutos, como o café. “Conseguimos uniformizar a maturação dos frutos para que o produtor tenha um produto colhido de melhor qualidade”, explica o gerente da Satis, Aedyl Nacib Lauar. O líquido também age no fortalecimento fisiológico das plantas contra doenças, estimulando o mecanismo de autodefesa. “É como se estivéssemos vacinando as plantas contra determinadas doenças”, informa Lauar.

Amadurecer por igual. O presidente da Satis, José Ribeiro, acrescenta que a grande necessidade do café está na uniformidade de maturação. “Cada café que vai para o chão, às vezes, nem compensa ser catado porque perde qualidade e o valor que é remunerado e inferior”, explica. Para acabar com isso, a Satis buscou órgãos para validar a pesquisa feita depois de uma demanda do mercado que tem valores gigantescos com perdas.

Os produtos lançados pela Satis são resultado de mais de seis anos de trabalho científico da companhia referendados por órgãos de pesquisa, como Embrapa.

O Mathury, no modo de ação, é inédito no mercado, diz Aedyl Nacib Lauar. “Ele atrasa a maturação dos frutos da parte superior da planta de café dando tempo para os frutos da parte mediana e de baixo alcançar o mesmo ponto de maturação”, conclui. 

O Tempo, 30/10/2013

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