Produção

Produção de potássio da Uralkali cresceu 28% até setembro

A russa Uralkali, uma das maiores produtoras de potássio do mundo, registrou produção de 9,2 milhões de toneladas de cloreto de potássio (KCl) nos primeiros nove meses do ano, crescimento de 28% ante o mesmo período de 2013, informou hoje a companhia. 

Na mesma comparação, a empresa informou que suas vendas de KCl cresceram 33%, para o mesmo volume de produção — 9,2 milhões de toneladas no período. 

A receita, no intervalo, subiu 6%, para US$ 2,622 bilhões, enquanto que a receita líquida caiu 1%, para US$ 2,031 bilhões. 

No terceiro trimestre do ano, a produção de KCl da Uralkali cresceu 19% sobre igual intervalo de 2013, para 3,2 milhões de toneladas. Na mesma comparação, as vendas subiram 19%, para 3,1 milhões de toneladas. A receita teve alta de 5%, para US$ 896 milhões. 

Em nota, Anton Vishanenko, CEO da Uralkali, disse que a empresa obteve resultados pesados suportados pela demanda robusta por potássio. “Esta tendência global continuou, em combinação com oferta limitada, possibilitando à Uralkali atingir 5% de aumento de receita no terceiro trimestre, apesar de preços mais fracos no ano”, acrescentou.  

Vishanenko explicou que aumento da receita foi diante do acréscimo de 6% no preço do produto exportado no terceiro trimestre deste ano, para US$ 233 por tonelada, na comparação com o primeiro semestre de 2014.

A empresa estima as entregas globais de potássio entre 59 milhões e 60 milhões de toneladas em 2014, adicionadas pela necessidade de recomposição de estoques e os preços acessíveis do nutriente, disse em nota Oleg Petrov, diretor de vendas e marketing da companhia. 

Conforme ele, a demanda por potássio é estimada para aumentar em todas as regiões este ano, mas com crescimento mais “pesado” nos Estados Unidos, Sudeste Asiático e Índia. “A indústria de potássio está em boa forma, com níveis de estoque saudáveis”. 

Para a Uralkali, o Brasil foi o mercado mais ativo no terceiro trimestre deste ano. O país importou da companhia 7 milhões de toneladas de janeiro a setembro, aumento de 18% sobre igual intervalo de 2013. 

Em todo 2014, o Brasil deverá importar da companhia 8,5 milhões de toneladas, o que sugere uma entrega total de 9 milhões de toneladas. 

Valor Econômico, 18/12/2014

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