Produção industrial de fertilizantes crece em Goiás
A produção industrial goiana avançou 8,5% em janeiro deste ano em relação a janeiro de 2016, na série com ajustes sazonais, primeira taxa positiva após 16 variações negativas neste tipo de confronto. A informação é da unidade estadual da Supervisão de Documentação e Disseminação de Informações ligada ao IBGE.
No Brasil, segundo a fonte, houve avanço de 1,4% na mesma base de comparação, puxada pelo avanço da produção industrial em 12 dos 15 locais pesquisados, acompanhando o movimento de avanço na produção. Em relação ao mês de dezembro de 2016, a produção industrial do Estado teve variação positiva de 2,4%, enquanto a nacional recuou 0,1%.
Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria de Goiás avançou 8,5% em janeiro de 2017, com seis das nove atividades investigadas apontando aumento na produção.
Impactos positivos
Os principais impactos positivos sobre o total na indústria foram observados nos setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (91%) e de produtos alimentícios (9,1%). Estes foram o de maior peso na estrutura industrial do Estado, impulsionados, especialmente, pela maior produção de medicamentos, no primeiro. E de leite esterilizado, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto, milho doce preparado ou conservado e óleo de soja refinado, no segundo.
Vale citar ainda o avanço vindo de outros produtos químicos (24,5%), explicado, em grande medida, pela maior produção de adubos e fertilizantes com fósforo e potássio.
Em sentido oposto, os ramos de veículos automotores, reboques e carrocerias (-56,7%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-22,8%) exerceram as principais contribuições negativas sobre o total da indústria nesse mês, pressionados, em grande parte, pela menor produção de automóveis e veículos para transporte de mercadorias; e de biodiesel, respectivamente.
Diário da Manhã, 14/03/2017
