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Adubar mais é sinônimo de adubar melhor?

Um tema recorrente nas conversas sobre agronegócio são os fatores que têm impactado no aumento do uso de fertilizantes e, consequentemente, nos volumes recordes de mercado. O plantio de grãos em áreas de pastagens degradadas e os bons resultados alcançados com a adoção da adubação têm contribuído, de forma consistente, para esse incremento nas vendas do insumo.

Sempre que pensamos em adubação o que vêm à nossa cabeça são três letras: NPK – Nitrogênio, Fósforo e Potássio. A razão de utilizarmos o NPK como sinônimo para fertilizantes é justamente porque, de forma geral, esses são os nutrientes mais demandados pelas plantas. Mas quando nos aprofundamos, entendemos que as necessidades das culturas vão além dos macronutrientes primários. Outros elementos como Enxofre, Cálcio e Magnésio (Macronutrientes Secundários) e mesmo Zinco, Boro, Cobre, Manganês, Cloro, Ferro, Molibdênio e Níquel (Micronutrientes) precisam estar disponíveis no solo para que as plantas os absorvam e se desenvolvam de forma adequada, expressando o seu potencial genético como produtividade.

E por entender que a adubação não consiste apenas em macronutrientes primários, retorno à pergunta: adubar mais é sinônimo de adubar melhor?

Olhando apenas para a dose correta, em condições de agricultura tropical e com solos naturalmente pobres, aplicações desses insumos focando somente em “quantidade” funcionam bem por um tempo. Afinal, para solos que estão em processo inicial de construção da fertilidade vários nutrientes são limitados e, até que grande parte esteja em teores adequados, as respostas às adubações com os produtos tradicionais mais conhecidos, utilizados e disponíveis no mercado, ocorrem de forma consistente.

No entanto, conforme os solos vão sendo construídos quimicamente e o potencial produtivo das culturas vai aumentando, a eficiência das adubações começa a ter melhores resultados quando consideramos na conta o balanço entre os nutrientes aportados. A preocupação está, cada vez mais, na qualidade com que aportarmos os nutrientes e não apenas na quantidade. Uma clara constatação de que esse processo vem ocorrendo é a frase que costumávamos ouvir “aumentei a dose de adubo de 300 kg/ha para 400 kg/ha” dar lugar a afirmações como “incluí 20 kg/ha de Enxofre na adubação de base” ou mesmo “estou considerando a exportação de Magnésio pela soja para repor o nutriente na adubação”. Ou seja, atendendo aos 4Cs do manejo (aplicar o nutriente correto, na dose correta, no local correto, na época correta).

As “receitas de bolo” para fazer adubação ainda existem, mas se mostram cada vez menos eficientes. Imagine como deve ser difícil ter uma única receita que consiga entregar resultado para uma conta tão complexa quanto a adubação. Basta lembrar que o número de plantas cultivadas na agricultura passa das dezenas de tipos, que essas necessitam de 14 nutrientes e em balanços diferentes e que as cultivamos em uma diversidade enorme de solos e climas.

Entendendo tudo isso, é muito certo que a pergunta feita no título deste artigo passe a ser outra. Adubar melhor pode ser adubar mais? Ou pode ser adubar menos? Ou pode ser adubar diferente do que você está habituado? Como resposta, para adubar melhor é preciso entender os fatores que regem a eficiência da adubação: como está o solo, qual a expectativa de produtividade, como é feito o manejo da adubação e, principalmente, quais fertilizantes você escolherá para aportar os nutrientes.

Pensando nisso, a Mosaic Fertilizantes desenvolve produtos como o Performa, linha de fertilizantes de alto desempenho e que combina o que há de mais avançado em tecnologias para proporcionar a maior eficiência das adubações e aumentar a sustentabilidade da produção. O produto possui o melhor das tecnologias MicroEssentials, Aspire e K-Mag (fonte correta); macro e micronutrientes em teores equilibrados (dose correta); disponibilidade imediata e gradual de nutrientes (momento correto); e alta uniformidade, proporcionando além de alto rendimento operacional e distribuição eficaz a campo (local correto).

Todas estas características e benefícios geram incrementos na absorção de nutrientes e melhor nutrição das lavouras, resultando em aumento de produtividade para a cultura da soja de até oito sacas por hectare em relação a adubações convencionais. A linha Performa foi desenvolvida para nutrir as lavouras do início ao fim do ciclo e auxiliar na construção da fertilidade dos solos, resultando em sistemas produtivos cada vez mais eficientes e sustentáveis.

Flávio Bonini, Gerente de Serviços Técnicos da Mosaic Fertilizantes, 25/06/2021.

 

 

 

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