Logística

Contrato de concessão de terminal de fertilizantes em Santos é assinado

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participou nesta quarta-feira (29), da cerimônia de assinatura do contrato de concessão do terminal STS20, no Porto de Santos, no litoral paulista, com o consórcio Hidrovias do Brasil S/A. A previsão é que a empresa invista R$ 219,25 milhões no terminal, promovendo a modernização da área.

O terminal de fertilizantes e sal tem 29 mil metros quadrados e três armazéns interligados por esteiras ao cais com acessos prioritários aos berços 22 e 23. O leilão aconteceu em agosto de 2019 e rendeu R$ 112,5 milhões em outorgas ao Governo Federal.

Uma cerimônia foi realizada na sede da Codesp, com a presença do ministro, diretores do consórcio e do diretor-presidente da autoridade portuária, para firmar o compromisso.

“Nós estamos celebrando o contrato do STS20 e quero agradecer à Hidrovias do Brasil por ter entrado nesse leilão. Foi um leilão disputado e isso indica confiança. Significa que o investidor está confiando naquilo que nós estamos fazendo, confiando no destino do Brasil, condução econômica, confiando que estamos na direção certa”, disse o ministro.

Durante os 25 anos do contrato, a Hidrovias do Brasil S/A vai operar a área destinada à movimentação de fertilizantes e sal. A empresa já possui atividade logística de transporte de grãos e fertilizantes no Norte do Brasil e hidroviário nos Rios Uruguai, Paraguai e Paraná. A capacidade de armazenagem anual do terminal é de 1 milhão de toneladas para sal e de 2,6 milhões de toneladas para fertilizantes. Atualmente, o terminal movimenta cerca de 50% do sal que chega e sai do Porto de Santos.

Para o diretor-presidente da Codesp, Casemiro Tércio Carvalho, com os investimentos previstos no terminal, o Porto de Santos poderá recuperar cargas que foram perdidas por falta de capacidade e conquistar ainda mais espaço no mercado.

“Em 2019 conseguimos destravar a fila de fertilizantes. São mais de 5 milhões de toneladas de fertilizantes que hoje estão em Paranaguá, que saíram de Santos por falta de capacidade. A potenciação desse terminal é muito importante para recuperar essa carga e atrair carga adicional, movimentando a economia brasileira.”

G1, 29/01/2020

Fonte da imagem: Freepik

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