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Navio com maior carga de fertilizantes da história do país atraca no Porto de Santos

O navio com maior carga de fertilizantes da história do país chegou ao Porto de Santos, no litoral de São Paulo. Ele está carregado com mais de 72 mil toneladas de sulfato de amônio a granel e grande parte da mercadoria da embarcação, de bandeira cipriota, será escoada por ferrovias.

O Panamax Breeze partiu dos portos de Yantai e Qinhuangdao, na China, e atracou neste domingo (24), no Terminal Marítimo do Guarujá (Termag). Os responsáveis pela vinda do navio são a Indagro, umas das maiores traders de fertilizantes do mundo, sediada na Suíça e com um escritório em São Paulo, sendo representada no Brasil pela Astral Shipping, do Rio de Janeiro.

A embarcação transportou mais de 72 mil toneladas de sulfato de amônio a granel, comercializado na forma de grãos brancos. Ele é usado como fertilizante para reposição de nutrientes no solo, aumentando a produtividade no campo. A carga deve ser empregada majoritariamente na preparação da safra de verão de milho.

Cerca de 91,5% da carga será destinada ao município de Rondonópolis, no Mato Grosso. O restante irá para Cubatão e para a cidade de Itapetininga, no interior do Estado de São Paulo. De acordo com o Grupo Orion, agência responsável pela escala do navio em Santos, grande parte do produto será escoado via modal ferroviário, o que significa menos tempo de espera, menos custos e menos filas de caminhões.

Para transportar essa carga, segundo a agência, seriam necessários cerca de 1.270 bitrens com cerca de 20 metros de comprimento que, se enfileirados, formariam um comboio de mais de 50 km.

A expectativa é que o Panamax Breeze retorne ao exterior também carregado de grãos e açúcar a granel. A negociação deve ocorrer durante a operação de descarga, que vai durar cerca de 6 dias.

Segundo levantamento divulgado em novembro pelo Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas (SIACESP), Santos recebeu 5,5 milhões de toneladas de fertilizantes em 2018. Em 2019, a estimativa é de descarregar 6,9 milhões de toneladas.

G1, 25/11/2019

Fonte da Imagem: Freepik

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