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Confederação Nacional da Indústria vai ao Cazaquistão visando aumentar o comércio de fertilizantes

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) dará início, na próxima semana, à missão de prospecção no Cazaquistão. O vice-presidente da entidade, Gilberto Petry, será o responsável pelo grupo. Será da 3ª feira (11.abr.2023) a domingo (16.abr).

O evento foi organizado em parceria com a Embaixada do Cazaquistão, em Brasília. O objetivo é aumentar o comércio bilateral. A soma de importações e exportações foi de US$ 190,3 milhões em 2022.

Os principais itens da pauta são enxofre, usado como fertilizante pelo agronegócio, e urânio, vendido sobretudo para as usinas de Angra. O Cazaquistão é o maior exportador do item para o Brasil.

“Os 2 países são imensos e tem potencial de ampliar muito o comércio “, disse o embaixador Bolat Nussupov.

Hoje, a balança com o Cazaquistão é deficitária. O Brasil exportou US$ 27.258.020 em 2022 e importou US$ 163.041.647. Nas importações, US$ 90 milhões foram de enxofre e US$ 17 milhões de urânio.

Com a guerra na Ucrânia, o Brasil passou a correr atrás de outras fontes de fertilizantes. O país era a principal fonte da matéria-prima. Canadá, Israel, Irã e Cazaquistão são países que aumentaram o volume exportado ao Brasil.

O Cazaquistão faz fronteira com a Rússia e foi a última república a deixar a União Soviética, em 1991. Até hoje, russo é um dos idiomas oficiais do país, além do cazaque. O país declarou neutralidade no conflito russo com a Ucrânia.

MSN, 08/04/2023.

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