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Porto do Açu quer atrair indústrias de fertilizantes, siderurgia e transição energética

Ideia é “colocar o Rio no mapa de fertilizantes”, diz CEO do complexo portuário.

O Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), quer atrair indústrias de fertilizantes, siderurgia de baixo carbono e de equipamentos para transição energética, afirma o CEO da empresa, José Firmo.

Na última quarta (8/2), ele inaugurou o segundo de três armazéns de carga previstos para entrar em operação até o segundo semestre de 2023, no Terminal Multicargas (T-MULT).

O novo armazém espera receber até 45 mil toneladas de cobre do estado de Goiás, para exportação. Já o próximo, com capacidade para 40 mil toneladas, deve viabilizar a importação de fertilizantes para o Sudeste e Centro-Oeste.

Rio no mapa dos fertilizantes

A ideia é “colocar o Rio no mapa de fertilizantes”, destaca Firmo.

Em operação desde 2014, o Porto do Açu, do grupo Prumo, é o maior complexo porto-indústria de águas profundas a América Latina, com 120 km² de área, sendo 44 km² destinados a instalações industriais.

Recentemente, a GNA – termelétrica a gás natural da joint venture formada por Prumo, BP, Siemens e SPIC – assinou memorandos de entendimento com as concessionárias NTS e TAG para conexão do porto à rede de gasodutos.

O gás, principal matéria-prima dos fertilizantes nitrogenados, poderia atrair indústrias de fertilizantes olhando não apenas o mercado doméstico, que hoje depende de quase 90% de importação, como também o mercado internacional.

A estratégia está em linha com a agenda do novo governo, que aposta na reindustrialização do país, por meio do gás matéria-prima.

EPBR, 15/02/2023.

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