Novas Tecnologias

Gravataí estuda implantar processo de biogestão que possibilita a confecção de adubos

Gravataí pode ser a primeira cidade país a contar com uma tecnologia inédita para a separação e destinação final de resíduos. O prefeito Marco Alba recebeu o diretor comercial da Sebigás do Brasil, Lorenzo Pianigiani, nesta quarta-feira, 8, para conhecer a metodologia que trabalha com a transformação do lixo orgânico em biogás, através da biodigestão, uma alternativa de geração de energia elétrica em substituição ao gás natural. O projeto também contempla a otimização da separação de resíduos iniciais.

“Com a implantação desta tecnologia, estima-se uma redução para 30% da quantidade de rejeitos que hoje são transportados e aterrados em Minas do Leão. Além da diminuição de custos, que atualmente giram em torno de R$ 11,5 milhões anuais para o transbordo, transporte e destinação final, temos a possibilidade de converter o lixo em biogás e gerar energia para iluminação pública, escolas e postos de saúde, por exemplo“, completou o prefeito.

O biogás também pode ser utilizado na produção de GNV para abastecer frotas de veículos, como ônibus escolares. O processo de biogestão também possibilita a confecção de fertilizantes e adubos, que podem ser utilizados nas plantações dos pequenos produtores rurais, impulsionando o trabalho dos agricultores de Gravataí.

Segundo o secretário municipal de Habitação, Saneamento e Projetos Especiais, Luiz Zaffalon, a tecnologia é inédita no Brasil, e a projeção de resultados é de uma redução estimada em 63 toneladas/dia. “Importante salientar que este projeto visa adequar Gravataí à Lei Nacional dos Resíduos, que determina que apenas os rejeitos sejam destinados aos aterros sanitários“, informou Zaffalon.

 

Vale 7, 09/11/2017

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