Novas Tecnologias

Orizon planeja aumentar sua produção de fertilizantes orgânicos a partir de lodo

Um mês e meio após a Orizon Valorização de Resíduos entrar no mercado de produção e comercialização de fertilizantes orgânicos a partir do lodo recebido nos ecoparques, a empresa agora estuda aumentar a produção.

Localizado no ecoparque de Paulínia (SP), o projeto nasceu em parceria com a Tera Ambiental e recebeu um investimento de R$ 10 milhões.

Em uma entrevista exclusiva ao Valor, o CEO da Orizon, Milton Pilão, explica que a produção de fertilizantes está sob a alçada da Divisão de Economia Circular e que ainda é preciso confirmar a viabilidade do negócio, considerando capex, opex e receitas, e com o amadurecimento do processo, replicá-lo nos demais ecoparques.

“A capacidade de produção desta planta é de 16 mil toneladas de fertilizantes por ano. A ideia da companhia é deixar esta planta, nos próximos 12 meses, operando e quando tivermos mais clientes, aumentar a produção”, disse.

Neste momento, o pátio de compostagem está recebendo cerca de 3 mil toneladas por mês de lodo de ETE. Em uma segunda fase, o projeto será expandido para receber 6 mil toneladas/mês, sendo que uma nova ampliação da capacidade de recebimento ainda é possível.

O processo de compostagem transformará o lodo misturado com cavaco e materiais como restos de podas de árvores em adubo orgânico, na proporção de uma tonelada de entrada para 0,4 t de produto acabado, aproximadamente.

Globo Rural, 13/12/2023

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo