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República do Congo reitera sua parceria com a Kore Potash que mira mercado brasileiro de fertilizantes

O Ministro de Minas da República do Congo escreveu uma carta à Kore Potash que promete o apoio do governo do país africano para o desenvolvimento do projetos em Kola e Dougou da britânica Kore Potash. Além do apoio, salientou o reconhecimento de posse das minas à empresa.

“O desenvolvimento bem-sucedido de projetos de potássio de importância global, como o Kola, requer apoio contínuo de todas as partes interessadas. Estamos satisfeitos que o Governo da República do Congo aprecie o prazo e a escala de investimento internacional necessários para desenvolver uma indústria de potássio e que esteja expressando seu apoio publicamente.”, disse o presidente da Kore Potash, David Hathorn.

Ao longo de 2023, os representantes da Kore Potash mantiveram níveis crescentes de diálogo com o Ministério das Minas, incluindo com o Ministro de Estado e Ministro da Geologia e Indústria Mineira, Pierre Oba. Este diálogo teve como objetivo melhorar a compreensão do Ministério sobre os projetos da Empresa em Kola e Dougou, o parceiro de construção pretendido, a capacidade dos financiadores pretendidos e os processos através dos quais a Empresa deve trabalhar para garantir o financiamento para a construção do projeto Kola Potash.

WorldFertilizer – Adaptado GlobalFert, 23/08/2023.

Análise GlobalFert

A Kore Potash, possui projetos para a exploração de cloreto de potássio (KCL) nas cidade de Kola e Dougou que estão localizadas próximas da costa na República do Congo, ambos se encontram perto da costa, facilitando a exportação do fertilizante potássico.

A empresa visa o mercado brasileiro como principal mercado consumidor para suas exportações de cloreto de potássio, as minas possuem o diferencial de estarem localizadas em uma distância menor dos portos brasileiros, em relação a outras fontes como o Canadá e a Rússia (maiores produtores e exportadores de KCL para o Brasil).

De acordo com a própria empresa, os depósitos subterrâneos se encontram a 400 metros abaixo do solo, profundidade menor do que em outras minas, aliado ao aspecto de maior concentração de potássio no minério, faz com que a Kore Potash acredite que o custo produtivo possa ser menor do que outras fontes.

Hoje, o Brasil importa cerca de 95% do potássio consumido pelo mercado nacional, a grande necessidade do país em potássio e a baixa produção nacional, fazem com que o Brasil seja o segundo maior consumidor de fertilizantes potássicos do mundo, atrás apenas da China.

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