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Audiência da Indústria de Fosfatados Catarinense é adiada

A decisão sobre a instalação ou não da Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC), em Anitápolis, ganhou mais um capítulo ontem. A audiência que daria encaminhamento ao processo requerido pela ONG Montanha Viva, que é contrária à implantação da empresa, foi adiada. 

Por decisão judicial, o novo encontro será realizado no dia 11 do próximo mês. “Vamos esperar pela nova audiência e que se mantenha a decisão de 2009, quando o empreendimento não foi aprovado”, informou o advogado Eduardo Borges.

A instalação da indústria foi questionada por órgãos ambientais, por quatro prefeituras vinculadas à Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel) e por uma cidade da Grande Florianópolis. Em 2009, o assunto parou na justiça. 

Tubarão, Braço do Norte, São Ludgero, Rio Fortuna Laguna e Rancho Queimado endossaram o protesto da ONG Montanha Viva, que questiona a implantação da mineradora. Para os representantes municipais, a instalação poderia impactar, de forma irreversível, nos mananciais, na flora e na fauna da região. 

“Se essa indústria for instalada, vai prejudicar mais de 500 mil habitantes e o manancial da região de Braço do Norte, além de suprimir 400 hectares de mata de preservação”, alertou o advogado da ONG Montanha Viva. Sobre a nova audiência, Eduardo Borges orienta que os municípios que entraram com a ação devem participar das sessões. 

NotiSul, 07/10/2014

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