Produção

Fábrica de fertilizantes em Três Lagoas (MS) deve ter suas obras concluídas em 2025.

Com capacidade para produzir 30% dos fertilizantes nitrogenados utilizados no Brasil, a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), localizada em Três Lagoas, caminha para a retomada das obras. Mesmo que o pontapé inicial seja dado no dia 8 de novembro, a fábrica só começará a funcionar em meados de 2025. 

No dia 8 do próximo mês, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, virão a Mato Grosso do Sul para avaliar a retomada das obras.

Em entrevista ao Correio do Estado, o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, disse que a expectativa é de que na visita sejam anunciados os investimentos e a retomada da obra. 

“No dia 8 [de novembro], o presidente da Petrobras virá a Mato Grosso do Sul, a Três Lagoas, para conhecer a fábrica. Então nós temos um compromisso técnico e político de que eles vão fazer isso. A nossa expectativa é de que ele venha e fale: ‘Vamos terminar’. Se isso acontecer, o tempo de obra é de um ano e meio”, explicou o secretário.

Caso o anúncio seja feito na data prevista e a obra tenha início imediato, a conclusão da construção deverá ocorrer em junho de 2025 e o início das operações seria no segundo semestre do ano. Quanto mais tempo demorar para a retomada da obra, maior o prazo para o início da produção dos fertilizantes em MS. 

A fábrica de Três Lagoas deve receber aporte de R$ 5 bilhões (US$ 1 bilhão) para sua conclusão.
Focados na reunião que recepcionará o grupo do governo federal, representantes da Petrobras, acompanhados do secretário da Casa Civil de Mato Grosso do Sul, Eduardo Rocha, fizeram ontem uma visita técnica prévia na UFN3. 

A produção anual da planta, quando estiver em pleno funcionamento, será de 1,3 milhão de toneladas de ureia e de 0,8 milhão de toneladas de amônia.

Correio do Estado, 27/10/2023.

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